Setenta e oito pessoas já foram assassinadas em Imperatriz este ano
JORNAL O PROGRESSO
O mês de julho fechou com nove assassinatos, um homicídio a menos em relação ao mesmo período do ano passado, em que foram registrados dez casos. O mês mais violento no que se refere a crime contra a vida em Imperatriz foi março, com 17 assassinatos.
O delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, declarou que a maioria dos casos de homicídios na cidade tem ligação com o tráfico de entorpecente. A autoridade policial não deixou de declarar sua preocupação, porque vários desses 78 homicídios até agora registrados em Imperatriz foram perpetrados com o uso de arma branca, principalmente faca tipo peixeira.
Segundo Galvão, a preocupação é porque esse tipo de arma é facilmente adquirida no comércio da cidade, sem que haja uma regra para isso.
Dos três homicídios registrados no fim da semana passada, um foi perpetrado com o uso de arma branca. O empresário Anderson Andrade Silva foi golpeado com três facadas, desferidas pelo pedreiro Raimundo Nonato Santos, e morreu sem tempo de socorro. Além dos homicídios, bandidos estão usando armas branca para praticar assaltos na cidade.
